Depois da volta.

A vida não passa, voa. Sei que não me dediquei muito ao blog, desculpem. Sabe aquela do senão for pelo amor é pela dor? Então, eu só escrevo na 'dor'. Não é atoa que posts na Holanda eu quase não fiz. No início eu até tinha uma certa frequência aqui, queria manter a memória viva aqui, mas aos poucos tamanha disposição acabou. Já voltei fazem umas 3 semanas. Voltei com exatos 365 dias, como eu bem queria. Bem, não exatamente como eu queria, porque se tivesse como eu nem se quer chegava perto de Schiphol.

Nem sei de onde eu deveria começar as contas as coisas, porque tanta coisa mudou, mas tanta, que talvez vocês fiquem meio perdidos no meio de tantas novidades. Onde foi que eu parei?

Também não quero me expor, mas quero escrever e voltar a manter o blog atualizado, pelo menos uma vez na semana. Por enquanto escrevo daqui, no Rio de Janeiro, mas em breve (ou talvez não tão breve) eu volte a contar as histórias da Terra das tão lindas tulipas.

Pois vou falar da volta, então.

Nada do que eu pensei acontecer aconteceu. Nada. A começar pelos meus sentimentos. Pensei ter uma homesick devastadora, mas não. Confesso que não estou feliz, mas também não chega a ser depressão. Tristeza mesmo, amava muito a minha vidinha de Au Pair. Amava as minhas sextas-feiras off, de Mc Donald's sozinha e trem pra Dordrecht. Os almoços com as meninas, assistir Toddlers and Taras escondido com as crianças e ouvir Holandês todo dia. Até disso eu sinto falta. Até do frio!


Do pão eu não sinto falta. Sem ele todos os dias perdi 5 kilos. Em dezembro eu comecei a diminuir o meu ritmo sem perceber e fui perdendo peso. Lembro que pesava 74 em meados de setembro ou outubro. Em novembro pulei pra 71, sei lá como, e ontem resolvi conferir meu peso atual: 66 kilos. De fato eu tenho comido pouco, quase nada. Ando sem apetite e nem parece que fiquei 1 ano sem comer a comidinha da vovó. 

Quero voltar a escrever mais por aqui e sem pausas. Vou contando como está a vida no Brasil, os preparativos da volta, posts de saudades (se necessário for) e o porque disso tudo. Acho que não contei ainda sobre um Príncipe que conheci... 

Se quiserem saber algo mais, comentem e me deem idéias de posts. Tanto daqui quanto de lá!

Um beijo,
Indila

One Response so far.

  1. Anônimo says:

    Voltar dos EUA foi bem difícil para mim e, aposto que é difícil para a maioria das pessoas, mesmo que você sinta falta de tudo do Brasil enquanto você está fora, quando chegamos de volta, parece que tudo está absolutamente diferente e de alguma forma, você parece ser uma peça de um quebra-cabeça que foi parar na caixa de outro. Voltarei para o Brasil em Julho e já estou com medo de como será, já que dessa vez, acho que volto para ficar... Oh God.

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