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Memórias no trem. Escrevendo com os dedos engordurados e a cabeça a mil. Quantas vezes peguei esse trem de volta. Quantas vezes fui e voltei. Quantas vezes.
As musicas que escutei. Cada música, um momento. Essa, que me lembra todas os sprinters que peguei.
Aquela, todas as vezes que vi seu rosto iluminado pelas luzes da plataforma. Impossível não ter em mente todas as fotos, jogos e mensagens que troquei a espera do momento mais importante do dia. A coca-cola da Central - ou se adiantada eu estivesse, do Albert Heijn. As músicas do trem, só do trem. Ou melhor, o CD.
Que saudade!
Agora eu queria o trem vazio e a cabeça ainda a mil. Sozinha com meus pensamentos e tudo que me pertenceu, no melhor ano da minha vida. A todas as crianças que por ela passaram, amores e amigos. Tudo. Num flash tão rápido não duraria horas sem eu perceber. Daqueles pra chorar quanto quiser.
Rotterdam, quase lá.
Belo texto!